
Eu já não sei
em que rosto
vi seu olhar,
quando foi que perdi
a noção do que era
ou não real,
em que folha desenhei
aquela perfeição inexistente,
onde se perderam
aqueles traços inocentes
que rabisquei em sonhos.
Disseram que você
não existe.
Eu já não lembro
quem foi.
Conte-me onde
se escondeu
aquela brincadeira
de sonhar e ser feliz,
onde se esconde
nesse mundo duro e real
a outra metade.
Havia um tempo em que
erguíamos ideais
nos quais acreditar.
Você vai estar lá?
Quem sabe
esse tempo ainda exista
e apenas espere por você.
By Layah
3 comments:
Estranhemnte, esse poema me fez pensar na minha situação amorosa. o.o'' Não me pergunte o porquê.
Só sei que, de todos os que você já escreveu, este é o que mais gostei. ^^
Parece ter as palavras mais bem colocadas, de forma suave e coerente.
Adorei. *-*
Olá... sou amiga do Arthur... ele me passou o seu blog... pra visitar...
Gostei dos seus poemas... faço também, mas meu blog é mais para textos.
Muito bonito esse poema... bem suave e bem objetivo... apesar do poema ter uma abordagem subjetiva, você mostrou bem o que sentia nas palavras.
;)
O futuro do pretérito
E nosso legado?
Você queria muitos filhos,
Eu tinha medo da responsabilidade
E nosso futuro?
Você devaneava em sonhos,
Eu me prendia na realidade.
E nossa diversão?
Você brincava como criança,
Eu brincava de ser adulto.
E nosso trabalho?
Você fala de conquistar mundos
Eu não passei no vestibular.
Ah como eu era ingênuo... Mal sabia...
que legado se faz com familia e responsabilidade,
que os melhores futuro são sonhos alcançados pela realidade.
que o adulto mais feliz é o que brinca como criança
que não importa o sucesso ou fracasso e, sim, tentar.
E cá estou eu, sendo tirano com nosso passado...
Julgando o nós de antes com o saber do futuro do pretérito.
Realmente, aos olhos do presente, o passado é incompreensível.
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